terça-feira, 14 de abril de 2009

Driver da WebCam GE H098064

ANEXO O dRIVER DA wEB CAM GE H098064

terça-feira, 23 de setembro de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Redação para Concursos I

y Carlos Eduardo Valéo - ColaboradorWritten b

Escrever bem não é tão difícil quanto possa parecer. Há técnicas simples que vão ajudá-lo a compor um texto coerente, preciso e de fácil compreensão.
Parágrafo. Conjunto de frases ou orações que apresenta sentido completo. É marcado na escrita por um afastamento da margem esquerda.
Uma redação escolar ou destinada a concurso público precisa ser dividida em parágrafos. Evite fazer menos do que três. Procure iniciar por um parágrafo curto. Da mesma forma, termine sua redação com um parágrafo de pouca extensão. Geralmente, pede-se ao candidato uma redação com um mínimo de vinte e cinco e um máximo de trinta linhas. Em alguns lugares, pede-se redação maior ainda. Em hipótese alguma fuja ao que foi determinado. Nem uma linha a mais, nem a menos.
Observe os dois parágrafos acima. No primeiro, a partir da palavra conjunto, apresentou-se tão somente uma explicação geral, uma definição. No segundo, falou-se dos parágrafos numa redação escolar ou para concurso. Observe bem que ele é um pouco longo, mas o assunto é, rigorosamente, um só, não podendo, pois, ser dividido.
Simplicidade. Jamais use palavras de cujo significado você não esteja certo. Não procure enfeitar o texto, pois isso pode ser-lhe fatal. É possível escrever muito bem, usando-se apenas palavras simples, ou seja, de conhecimento geral. Caso não tenha dúvida de uma palavra menos conhecida, é claro que pode utilizá-la. Porém, não exagere, para que o texto não fique complexo, pois sua composição pode ficar hermética (opa!), fechada, impenetrável.
Linguagem culta. Para composição de uma redação para concurso público evite a linguagem coloquial, popular, sem compromisso com a gramática. Estude sempre as regras da língua portuguesa, em especial a acentuação, a concordância, a regência, a crase, a colocação pronominal, a pontuação e a ortografia.
Gírias. Gíria é palavra de uso familiar, coloquial ou mesmo restrita a um grupo social qualquer. Deve ser evitada em sua redação. Não adianta colocá-la entre aspas, pois continua uma gíria. Ela empobrece a redação, banaliza aquilo que se quer transmitir e, acima de tudo, é prova de pouco vocabulário e, muitas vezes, mau gosto. Se houver dúvida quanto a ser ou não uma gíria, simplesmente não use a palavra, escolha outra apropriada ao que deseja transmitir.
Neologismos. O português possui mais de trezentas mil palavras. Assim, para seu próprio bem, não invente vocábulos. Há uma tendência popular de criar, principalmente a partir de prefixos e sufixos, novas palavras. Exemplo: Levou uma ovada na testa. (o sufixo –ada aparece em palavras como pedrada, bolada, facada etc. Não existe a palavra ovada. Escreva: Jogaram-lhe ovos na testa.
Apelações. Em hipótese alguma empregue termos que atentem contra a moral das pessoas. Usar palavrões significa enfear, estragar, destruir a redação. Mesmo palavras de uso corrente, que aos poucos vão sendo aceitas pela sociedade, não podem aparecer em seu texto. Como: Resolveu me sacanear.
Estrangeirismos. Nossa língua nativa é o português. Escrevemos e falamos em português. Não há razão para usar-se outra língua numa redação. Evite escrever palavras estrangeiras, a não ser que não possuam correspondentes em nosso idioma. Mesmo assim, convém evitá-las. Evite: Preciso de um time (use: tempo) para pensar.
Na próxima edição continuarei com o tema “redação”.
Bibliografia:
Aquino, Renato Monteiro de. Redação para concursos: Renato Aquino. 3ª edição. Niterói – Rio de Janeiro: Impetus, 2003.

terça-feira, 17 de junho de 2008